CERVEJA PROIBIDA POR INTOXICAÇÃO: situação é GRAVE
A Anvisa proibiu de forma urgente a venda da cerveja. A remoção ocorreu rapidamente.
Uma cerveja muito apreciada pelos brasileiros teve que ser retirada do mercado de maneira urgente e proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido a casos graves de intoxicação que estavam afetando os consumidores. Agora, é importante conhecer a situação atual da empresa. A Anvisa desempenha um papel crucial na investigação de produtos, desde sua produção até sua disponibilidade no mercado, e quando identificam qualquer irregularidade em qualquer parte desse processo, imediatamente emitem um alerta público para informar a todos.
Proibição urgente
Em 2020, um incidente chocou a população brasileira quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a retirada imediata de todas as cervejas da marca Backer dos supermercados, conforme reportado pelo ‘G1’ na época.
Conforme reportado pelo portal da Globo, a razão para essa ação foi a contaminação por substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol, que foram detectadas em 21 lotes de oito marcas diferentes produzidas pela empresa.
Essa contaminação resultou em uma série de problemas para os consumidores, incluindo náuseas, vômitos, complicações neurológicas e insuficiência renal, levando inclusive à morte de alguns deles.
Devido a essas graves consequências, a Anvisa determinou a retirada do mercado de todas as cervejas da Backer, e até mesmo a diretora de marketing da empresa, Paula Lebbos, emitiu um alerta aos clientes, pedindo que não consumissem a Belorizontina, independentemente do lote, pois ela mesma declarou não saber o que estava acontecendo, após a confirmação de 10 óbitos.
Dois anos após esse incidente, em abril de 2022, o portal ‘G1’ informou que a Backer recebeu a autorização para retomar a produção de suas cervejas, como anunciado pelo Ministério da Agricultura em comunicado oficial.
O Ministério declarou que a empresa havia atendido às exigências estabelecidas para garantir a segurança dos produtos, especialmente relacionadas às condições dos tanques de fermentação e equipamentos que seriam utilizados no retorno da produção.
Sobre a Backer
A Cervejaria Backer é uma empresa brasileira dedicada à produção de bebidas alcoólicas, entre as quais cervejas e bebidas destiladas. Foi fundada em 1999 por Halim e Munir Lebbos, dois irmãos que queriam suprir a grande demanda de cervejas especiais no Brasil.
A empresa está sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, e é considerada uma das maiores cervejarias artesanais do Brasil. Possui uma linha de produtos diversificada, incluindo cervejas de diversos estilos, como Pilsen, IPA, Porter e Stout, além de bebidas destiladas, como cachaça e gin.
Em 2020, a Backer foi envolvida em um grave acidente de contaminação de cervejas com dietilenoglicol, que resultou em dez mortes e outras 29 pessoas intoxicadas. A empresa foi fechada e proibida de comercializar e produzir cervejas por um período de dois anos.
Em abril de 2022, a Backer retomou suas atividades, após receber a liberação de diversos órgãos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa afirma que implementou novas medidas de segurança para evitar novos acidentes.
Atualmente, a Backer está em processo de recuperação judicial, com um passivo de R$ 55,4 milhões. A empresa afirma que está trabalhando para retomar seu crescimento e se consolidar como uma das principais cervejarias do Brasil.
A Backer foi envolvida em um grave acidente de contaminação de cervejas com dietilenoglicol, que resultou em dez mortes e outras 29 pessoas intoxicadas. A empresa foi fechada e proibida de comercializar e produzir cervejas por um período de dois anos.
Após o acidente, a Backer foi acusada de negligência e de não ter adotado medidas de segurança adequadas para evitar a contaminação. A empresa nega as acusações e afirma que está trabalhando para retomar seu crescimento e se consolidar como uma das principais cervejarias do Brasil.