10 GRANDES FRACASSOS das maiores empresas do MUNDO: você não vai acreditar!

Até as maiores empresas do mundo já fracassaram. Você conhecia essas histórias?

Conforme uma vez afirmou o ex-CEO e fundador da Amazon, Jeff Bezos, “A Amazon conduzirá experimentos na escala apropriada para uma empresa de nosso porte, mesmo que isso ocasionalmente resulte em falhas de bilhões de dólares”. A realidade é que criar um produto que conquiste o público não é tarefa simples. Isso faz parte do motivo pelo qual empresas de renome nos negócios, como Microsoft (MSFT34), Apple (AAPL34), Sony (SNEC34) e Coca-Cola (COCA34), experimentaram alguns dos maiores fracassos na história empresarial.

10 GRANDES FRACASSOS das maiores empresas do MUNDO
Imagem: Divulgação/Freepik

Apresentamos aqui 10 produtos malsucedidos provenientes das maiores corporações globais, conforme detalhado em um relatório do Business Insider.

Ford Edsel

Destinado a ser o próximo carro icônico da classe média, o Ford Edsel, lançado em 1957, acabou se tornando um desastroso fracasso comercial para a empresa.

A Ford (FDMO34) investiu somas vultosas no desenvolvimento do veículo, que chegou ao mercado como uma nova marca, mas infelizmente sofreu um recebimento desfavorável e foi retirado das prateleiras em 1960.

Erros de design, desafios persistentes na linha de produção e a conjuntura econômica adversa fizeram com que o carro perdesse seu apelo.

O ex-CEO da Microsoft, Bill Gates, muitas vezes menciona o fiasco do Edsel como um exemplo de aprendizado.

Sony Betamax

Nos anos 70, uma disputa de formatos de vídeo doméstico emergiu entre o Betamax e o VHS.

Em 1975, a Sony (SNEC34) lançou o Betamax enquanto seus concorrentes introduziam máquinas VHS.

A JVC, criadora do sistema VHS, concedeu licenças para fabricantes diversas, o que aumentou a disponibilidade de videocassetes e filmes no formato VHS.

A Sony tentou licenciar o Betamax para outras empresas, mas não obteve êxito na mesma medida.

Outro erro foi o tamanho das fitas. O Betamax usava fitas menores, armazenando apenas uma hora de conteúdo, enquanto as fitas VHS eram mais volumosas e duravam duas horas.

O Betamax constou na lista da Time das 50 piores invenções, sendo descrito como um exemplo de ‘marketing mal concebido’ pela revista.

New Coke

O ano de 1985 ficou marcado por um dos maiores fracassos na história dos negócios. Em 23 de abril daquele ano, a Coca-Cola se transformou em Pepsi!

Em um movimento audacioso (e malsucedido), a The Coca-Cola Company (COCA34) tentou lançar um produto com sabor mais semelhante ao da Pepsi, pois estava perdendo participação de mercado para o concorrente após a campanha “Desafio Pepsi”.

O novo sabor da Coca-Cola, chamado New Coke, representou a primeira mudança na receita em 99 anos, porém não agradou aos consumidores.

Após intensa reação negativa, a Coca-Cola abandonou o produto algumas semanas depois e reintroduziu a fórmula original em 11 de julho de 1985, rebatizada como Coca-Cola Classic.

Apple Newton

Lançado em 1993, o Newton MessagePad da Apple (AAPL34) visava criar um assistente digital pessoal.

Apesar da grande expectativa inicial, o dispositivo enfrentou críticas. Com tela sensível ao toque e reconhecimento de escrita, permitindo que os usuários escrevessem diretamente na tela com uma caneta especial, enfrentou diversos problemas.

A Forbes identificou várias razões para o fracasso do Newton PDA: preço elevado (começava em US$ 700), dimensões volumosas (20 cm de altura, 4,5 cm de largura) e a concorrência.

Em 1998, a Apple anunciou a interrupção do desenvolvimento do sistema operacional Newton.

Apesar do fracasso, o Newton antecipou várias das inovações vistas posteriormente no iPhone e iPad.

Microsoft Bob

Lançado em 1995, o Microsoft Bob visava oferecer uma interface amigável para o Windows, mas acabou se tornando um grande fracasso e foi descontinuado no ano seguinte.

Por quê?

“Infelizmente, o software exigia mais recursos do que o hardware típico da época poderia oferecer, e não havia mercado suficiente”, explicou Gates posteriormente. “Bob fracassou.”

Virtual Boy

Após o sucesso do NES, Game Boy e SNES, a Nintendo parecia invencível no início dos anos 90. No entanto, um dispositivo chamado Virtual Boy mostrou que até as gigantes podem falhar.

O Virtual Boy da Nintendo foi uma tentativa ambiciosa de adentrar o campo da realidade virtual. No entanto, a realidade não correspondeu às promessas. Os gráficos de baixa resolução em preto e vermelho não agradaram.

No final das contas, somente 770 mil unidades foram vendidas, tornando-o o maior fracasso de hardware na história da Nintendo.

Lively

Em julho de 2008, o Google (GOGL34) lançou sua versão de “Second Life”, um mundo virtual de realidade aumentada chamado “Lively”.

O plug-in foi lançado em versão beta e jamais atingiu a versão completa. Poucos meses após o lançamento, o Google anunciou o encerramento do projeto. O motivo? A falta de adoção da plataforma. O jogo contava com apenas 10.000 usuários ativos, uma cifra insuficiente para uma empresa desse porte.

Microsoft Zune

Lançado exclusivamente nos EUA em 2006, o Zune surgiu como a resposta da Microsoft (MSFT34) ao bem-sucedido iPod da Apple.

No entanto, a estratégia não se mostrou eficaz. O Zune oferecia poucas vantagens em relação aos recursos existentes do iPod. Sua principal característica era a capacidade dos usuários compartilharem músicas entre dispositivos Zune.

Além disso, o mercado já estava consolidado com a Apple, detentora de quase 80% do setor.

Cinco anos após seu lançamento, a Microsoft anunciou o fim da produção de novos modelos.

Fire Phone

O aclamado primeiro (e único) smartphone da Amazon (AMZO34), o Fire Phone, lançado em 2014 para competir com o iPhone e o Android, rapidamente saiu do mercado após apenas 13 meses.

O desempenho limitado do hardware e a disponibilidade restrita na AT&T prejudicaram o sucesso do produto, levando a Amazon a abandonar completamente o setor de fabricação de smartphones.

Google Glass

Lançado em 2013, os óculos de realidade aumentada Google Glass pareciam destinados ao sucesso.

Contudo, os usuários começaram a se queixar do preço, funcionalidade e design, além de surgir um grande debate sobre invasão de privacidade.

Em resposta, o Google anunciou em 2015 que interromperia a produção do Google Glass e reavaliaria sua abordagem.

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