Agronegócio: Como conseguir maior eficiência na irrigação

O mundo está muito consciente e comprometido com o meio ambiente, e o usar de forma consciente os recursos hídricos já é uma exigência dessa sociedade mais antenada.

Isso, certamente, obriga todos os setores a repensarem sua forma de consumir esse tipo de recurso e, nesse sentido, nem o agronegócio ficou de fora.

Com toda essa conscientização ambiental, veio naturalmente a necessidade de melhorar algumas técnicas de controle da irrigação. Porém, para que isso aconteça, de forma eficaz, de forma que respeite a cultura e região da sua produção, é fundamental entender de que maneira a irrigação funciona e quais são os seus tipos.

No nosso país, a prática da irrigação existe desde 1900, embora só viesse a se fortalecer nas décadas de 70 e 80 e, atualmente, o país conta com aproximadamente 6,95 milhões de hectares irrigados, ficando entre os 10 países com maior irrigação do planeta.

A importância da Irrigação

A irrigação fornece à plantação a quantia de água essencial para sobreviverem, através de equipamentos e técnicas, complementando a água que vem da chuva e a que já está no chão.

E em áreas onde há falta de água, a irrigação é essencial para o sucesso da produção agrícola e também para a criação de animais.

Então podemos dizer que isso é o futuro da agricultura.

Entenda de que forma a irrigação acontece

Primeiramente, é preciso definir de onde virá a irrigação, se é de um canal, rio, tanque ou poço artesiano.

Depois, então, é preciso descobrir qual o sistema e método de irrigação é o mais adequado, considerando o local, água acessível, o alcance dela, a cultura, o preparo de quem ficará responsável pela irrigação.

Saiba mais sobre os métodos e sistemas de irrigação 

Muitos métodos podem ser usados na irrigação, como por exemplo o subsuperficial, o subterrâneo, por aspersão e o localizado e, certamente, o ideal é aquele que melhor atenda aos critérios técnicos. Conheça um pouco sobre eles:

Irrigação Superficial

Método muito usado para cultivar arroz, nele a água fica em cima do solo e tem o seu nível adequado para ser utilizado pelas plantas. Comparado com outros sistemas, ele acaba necessitando mais trabalho manual.

Irrigação Subsuperficial

A água é colocada embaixo da superfície do solo, sendo criado um lençol freático, dessa forma, a umidade vai alcançar o sistema radicular das plantas, podendo ser elevado e rebaixado, através do fechamento e abertura das comportas, conforme a necessidade da lavoura.

É um sistema que não possui muito custo de investimento no início, de energia elétrica e trabalho manual.

Irrigação Subterrânea

Nesse método,  bastante usado em áreas de cana de açúcar e de pastagem, a água é aplicada abaixo do nível do solo, sendo que os sistemas indicados para esse método são os de gotejamento subterrâneo e a subirrigação.

Aspersão

O método mais popular no nosso país, o aspersor para irrigação  usa a água sob pressão em cima do solo, de qualquer tipo e topografia, permitindo que se utilizem fertilizantes e defensivos.  Nesse método, os aspersores ajudam a simular uma chuva artificial, através de mangueiras perfuradas, carretel enrolador ou pivô central.

Mas, vale saber que existem diversos tipos de aspersores de irrigação, e os mais utilizados são os rotativos, que, como o próprio nome sugere, são aqueles que vão emitindo jatos d’água em um giro de 360º. 

Também é preciso considerar que, embora sistemas de irrigação por aspersão mecanizados (autopropelido, de deslocamento linear, pivô central, e o convencional fixo), apresentam valores mais altos que os sistemas portáveis e semi portáteis, por outro lado, requerem menos gastos com trabalho manual.

Conclusão

Enfim, vale lembrar que o sistema ideal é sempre aquele que mais se adapta ao tipo de solo e necessidades da plantação, além de garantir uma maior eficiência à produção. 

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