Clientes da Shein podem SER ATINGIDOS pelo efeito da NOVA LEI? Saiba mais!
Lei prevista para este mês de agosto atinge fast fashions como a Shein e deixa consumidores apreensivos; saiba aqui o que muda
Não é de hoje que o comércio digital vem atraindo milhares e milhares de consumidores. Agregando a praticidade das compras online com o que há em última moda no setor de vestuário, as chamadas lojas de fast fashion já conquistaram todo o mundo.
No Brasil, a nova forma de consumo tem ganhado cada vez mais adeptos, que aproveitam a alta oferta com preços convidativos para renovar ou aumentar seu guarda-roupa.
Lojas como Shopee e Shein tem verdadeiros fãs que a utilizam quase que diariamente e esperam ansiosos por suas entregas, inclusive as acompanhando também via rede.
De olho nessa tendência, responsáveis pelo segmento no país instituíram uma nova lei que pode impactar diretamente os clientes das marcas.
Veja mais informações sobre o que está por vir.
Shein na mira de nova lei
Com a grande ascensão do e-commerce, muitas marcas aderiram à nova forma de comércio, além de surgirem várias outras com a proposta de vender produtos unicamente via internet.
Inclusive, devido a essa revolução, até mesmo marcas de sucesso tiveram que entrar na onda do e-commerce para não perderem espaço, como foi o caso da Forever 21.
A marca que existe a quase 40 anos foi vendida para a Shein e agora a parceria vende produtos da Shein em lojas físicas e os da Forever 21 de forma online.
No Brasil, o e-commerce tem ganhado cada vez mais força. Estima-se que 72% da população do país já realizou algum tipo de compra nesse formato.
Com tanto sucesso, o Ministério da Fazenda publicou novas regras para o e-commerce internacional, que atinge diretamente gigantes que há muito caíram no gosto popular do país.
Uma delas é a Shein, empresa de origem chinesa que, desde sua fundação em 2008, vem se construindo como sólida e eficaz ao que se propõe.
Com a nova lei, as lojas internacionais com comércio eletrônico serão taxadas com a tributação de ICMS de 17%.
No caso de produtos com valor de até US$ 50, os mesmos ficam isentos de impostos de exportação. A redução a zero da alíquota no caso desse valor foi publicada em junho deste ano.
O que isso reflete para os clientes do e-commerce
O novo imposto pegou de surpresa os muitos clientes das lojas online, que ficaram apreensivos com a possibilidade de precisarem pagar a mais por suas compras.
Contudo, apesar da tributação, as compras internacionais ainda continuam sendo uma escolha vantajosa para pessoas físicas.
Desta forma, empresas como a Shein, Shopee e AliExpress não deverão sofrer grandes impactos quanto às vendas no Brasil.
Vale ressaltar que o atual Governo pretende investir mais no comércio nacional, de modo que os clientes adquiram mais produtos do próprio país.
Desta forma, acredita-se que, para os próximos anos, empresas brasileiras invistam mas nas vendas diretas ao consumidor (D2C), visto que possibilitam uma melhor experiência para o cliente, além de apresentar margens mais saudáveis.