Governo descobre GRAVE PROBLEMA no Bolsa Família e CORTE acontece
O Bolsa Família é um dos principais programas do Governo Lula, senão o principal. Desta forma é fundamental que um número cada vez mais de pessoas acabe necessitando dos benefícios oferecidos pelo mesmo.
Em um país que convive com a insegurança econômica e alimentar, é importantíssimo que as famílias mais necessitadas acabem recorrendo para o BF, que é a principal forma de subsistência para muitas pessoas.
E o programa, que cobra cada vez mais requisitos para que uma pessoa faça parte do mesmo, agora também está passando o pente fino para acabar com as irregularidades.
Após um cruzamento de dados, inúmeras famílias tiveram o seu cadastro suspenso e o benefício cortado.
Mais de 6,4 milhões de pessoas tiveram o seu benefício cortado, isso de acordo com o portal FDR. É um número recorde e que representa 283% de aumento com relação ao período de 2019 até 2023.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), é necessário preencher todos os requisitos básicos para obter o benefício do programa. Caso a pessoa não atenda, ela será cortada imediatamente.
Para ter acesso ao Bolsa Família, é necessário:
– Fazer o acompanhamento do pré-natal;
– Acompanhar a caderneta de vacinação infantil;
– Acompanhar o estado nutricional de crianças menores de 7 anos;
– Contar com uma frequência escolar de no mínimo 60% entre crianças de 4 e 5 anos; além de 75% para aquelas de 6 a 18 anos.
– Manter atualizado o Cadastro Único.
Governo vê assédio do Centrão
Quem está de olho no Bolsa Família é o Centrão, bloco comandado por Arthur Lira. No entanto, o atual ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, deseja manter a pasta sob seu comando.
“A lei do Bolsa Família teria que ser alterada porque ela não é só bolsa família, ela é integrada a 33 programas. O Brasil já tem uma rede da assistência social, o Suas tem uma rede da assistência alimentar, então, eu defendo [deixar o Bolsa família no ministério]. Nós fizemos isso a pedido do presidente da República, essa integração”, disse Dias.
Ele fez um comparativo com o governo anterior de Jair Bolsonaro, falando sobre situações vividas anteriormente.
“Se for para voltar o que foi experimentado no governo de Jair Bolsonaro, e que não deu certo… O Auxílio Brasil ficou separado das outras políticas. Consequência: cresceram pobreza, extrema pobreza e fome, e desarticulou a vida dos mais pobres. Não é razoável essa separação”, concluiu o Ministro, que convive com o assédio por seu cargo.
Auxílio-Brasil era o nome anterior do programa. No Governo Bolsonaro, uma pessoa recebia R$ 600, mas não precisava dar contrapartida nenhuma ao Governo. Isso fez com que ocorressem quedas nos índices de vacinação, de frequência escolar e muitas outras situações consideradas complicadas.
Porém, as coisas estão se normalizando após uma investida do Governo Lula nesse programa de assistência social. De acordo com dados divulgados recentemente, já é possível notar uma subida nos níveis de vacinação, o que é uma clara mostra de que as normas para a manutenção de uma pessoa no programa estão funcionando muito bem.