Estilista Eduardo Amarante processa grupo La Moda
O renomado estilista Eduardo Amarante tomou a iniciativa de acionar a Justiça contra o grupo La Moda, que administra marcas como Lança Perfume e MyFavoriteThings (MFT). Documentos judiciais exclusivos revelam que o estilista está questionando a propriedade de marcas associadas ao seu nome e relatando um período de isolamento profissional após enfrentar um quadro de burnout.
A ação, que tramita na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, levanta questões cruciais sobre a propriedade de diversas marcas que levam o nome de Eduardo Amarante. Entre elas estão: Eduardo Alberto Amarante Fernandes, Amarante, Edu Amarante, Casa Amarante e Ateliê Amarante.
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Impacto na carreira e direitos sobre marcas
Os registros oficiais apontam que o grupo La Moda é o detentor dos direitos sobre várias marcas que fazem referência a Eduardo Amarante. Essa situação levanta preocupações sobre como isso pode afetar sua carreira, uma vez que a marca Amarante do Brasil foi apresentada como resultado de uma parceria, mas o estilista nunca foi reconhecido como sócio.
Afastamento e alegações de assédio moral
Nos autos do processo, Amarante menciona ter enfrentado uma crise de burnout devido a pressões e ao ambiente de trabalho. Esse episódio desencadeou problemas de saúde mental, como depressão e síndrome do pânico. Durante essa fase, ele afirma que um dos sócios do grupo La Moda decidiu isolá-lo, restringindo qualquer contato com a equipe criativa e demais colaboradores.
Reivindicações judiciais
A ação trabalhista movida por Eduardo Amarante inclui solicitações significativas, como:
- Pagamento de cerca de R$ 8 milhões em verbas trabalhistas não quitadas;
- Indenização por assédio moral;
- Anulação da cláusula que o impede de atuar no setor da moda.
Casos similares na indústria da moda
O caso de Amarante não é isolado e reflete uma tendência preocupante na indústria da moda, onde muitos estilistas perdem os direitos sobre suas próprias marcas. Casos notáveis incluem Alexandre Herchcovitch e Marcelo Sommer, que também enfrentaram disputas judiciais para reivindicar o uso de seus nomes. Internacionalmente, Halston é um exemplo de estilista que perdeu o direito de usar seu próprio nome após vender sua marca.
Audiência programada para fevereiro
A próxima audiência do processo está agendada para o dia 20 de fevereiro em Belo Horizonte. Questões como o direito de Amarante de utilizar seu nome profissionalmente e possíveis acordos entre as partes serão debatidas. Até o presente momento, o grupo La Moda não se manifestou sobre as alegações do estilista.
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