Maya Massafera considera uso de PMMA nos glúteos; riscos alertados
A apresentadora Maya Massafera compartilhou com seus seguidores a intenção de realizar um novo procedimento estético: o preenchimento dos glúteos com polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA. Essa substância, que já foi popular em procedimentos estéticos, é atualmente desaconselhada devido aos riscos associados a seu uso.
No vídeo divulgado em suas redes sociais, Maya questionou sua amiga, a youtuber e ex-BBB Ariadna Arantes, sobre a recomendação de usar PMMA. A amiga, que já passou por procedimentos estéticos, expressou preocupação e fez uma crítica ao uso do material, que é utilizado em aplicações como vedação de vidros. Apesar de seu desejo por resultados rápidos, Maya admitiu que está satisfeita com seu corpo, mas gostaria de aumentar os glúteos e as pernas de maneira mais eficiente do que a academia poderia oferecer.
Apresentadora revelou interesse em preencher os glúteos com a substância, que atualmente é desaconselhada para fins estéticos (Reprodução: Instagram/Maya Massafera)O que especialistas dizem?
Em uma consulta a um médico especialista em estética, Maya foi informada sobre as opções disponíveis para atingir seus objetivos. O Dr. Chacur, referência em preenchimentos faciais e corporais, avaliou os glúteos dela e mencionou que ela já havia utilizado ácido hialurônico. Quando questionado sobre o uso de silicone industrial, o médico reagiu com risadas, sugerindo que o PMMA ou o ácido hialurônico eram as únicas opções para o que ela desejava.
Apesar do desejo de Maya por um resultado imediato, é crucial considerar os riscos envolvidos no uso do PMMA. A substância é conhecida por causar complicações sérias, como inflamações, formação de nódulos e reações inflamatórias severas. Além disso, os efeitos adversos podem surgir até anos após a aplicação, o que levanta sérias preocupações sobre a segurança desse procedimento.
Riscos associados ao PMMA
A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca que o PMMA pode levar a efeitos imediatos, como obstruções vasculares e, em casos extremos, embolia pulmonar ou necrose. Devido a esses riscos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringe o uso do PMMA apenas a tratamentos reparadores, como correções em pacientes com deformidades causadas por doenças.
Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou à Anvisa a retirada do PMMA do mercado brasileiro, uma ação que reflete as crescentes preocupações sobre sua segurança. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica também desaconselha o uso do PMMA para fins estéticos, enfatizando a importância de buscar alternativas mais seguras.
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