Globo tem que encerrar novela em crise nos bastidores

Com um total de 221 capítulos, a novela “Terra e Paixão” está prestes a encerrar sua trajetória na TV Globo. No entanto, o desfecho dessa trama não foi apenas marcado pelo desenrolar da história na ficção, mas também por reviravoltas surpreendentes nos bastidores. Vamos desvendar os detalhes desses acontecimentos que tumultuaram os corredores da emissora.

Divergência entre autores causa crise em novela da Globo.
Globo (Poder360/Reprodução)

Os planos iniciais e o desafio da extensão

Inicialmente programada para ter um tamanho considerável, a novela da Globo, “Terra e Paixão”, surpreendeu a todos ao ultrapassar a média de capítulos das novelas tradicionais, que costumam variar entre 150 e 170. O autor, Walcyr Carrasco, já havia antecipado esse formato estendido, mas os planos sofreram uma reviravolta.

A decisão de estender a narrativa gerou discussões nos corredores da emissora. A produção, confiante no potencial da história, via na extensão uma oportunidade de aprofundar tramas e explorar personagens de forma mais completa. No entanto, a ousadia de ultrapassar os limites tradicionais das novelas despertou desafios nos bastidores.

O embate nos bastidores da Globo

A trama de Aline, interpretada por Bárbara Reis, estava prestes a ganhar mais espaço na tela. No entanto, os problemas nos bastidores começaram a emergir quando Bruno Luperi, autor de “Renascer”, apontou semelhanças desconfortáveis com um enredo anterior: a rejeição do pai por um filho após a morte da mãe.

O embate entre os escritores da novela da Globo revelou divergências criativas que se tornaram públicas, alimentando discussões entre os fãs da novela. A polêmica atingiu um ponto crítico quando Luperi, sentindo que sua visão artística estava sendo comprometida, ameaçou desistir do projeto. Esse momento tenso nos bastidores deixou a produção em alerta.

A ameaça de desistência e a mudança necessária

A situação atingiu proporções gigantescas quando Luperi ameaçou desistir de escrever o remake devido à repetição de elementos narrativos. Para contornar a crise, Walcyr Carrasco viu-se obrigado a revisitar a trama, recusando-se a prolongar a história, mesmo diante dos atrasos nas gravações da saga de José Inocêncio, interpretado por Marcos Palmeira.

A mudança na narrativa da novela da Globo, embora necessária, gerou uma corrida contra o tempo nos bastidores. A equipe de produção teve que ajustar cronogramas, reescrever cenas e garantir que o novo rumo da história mantivesse a qualidade e o envolvimento do público. Essa reviravolta, além de desafiar os criadores, criou uma expectativa ainda maior em torno do desfecho da novela.

A reviravolta nos planos da emissora

A TV Globo, inicialmente inclinada a esticar ainda mais a história de Aline, teve que acionar o “freio de mão” diante da pressão dos bastidores. O embate entre os criadores da trama revelou um desafio inesperado para a produção, que precisou adaptar-se rapidamente às circunstâncias.

A decisão de interromper a extensão da novela gerou debates não apenas nos corredores da emissora, mas também entre os telespectadores. A expectativa criada em torno de tramas prolongadas precisou ser ajustada, e a emissora, em meio a essa reviravolta, buscou equilibrar as demandas artísticas e comerciais. O resultado final agora está nas mãos dos espectadores, que aguardam ansiosos pelo desfecho dessa intensa trama.

Assim, com seu último capítulo agendado para a próxima sexta-feira, “Terra e Paixão” não apenas emocionou os telespectadores com sua trama cativante, mas também protagonizou uma reviravolta nos bastidores que ficará marcada na história das telenovelas brasileiras. O desfecho dessa saga, tanto na ficção quanto na realidade, promete surpreender e deixar uma marca duradoura na memória dos fãs.

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