Comediante POLÊMICO se pronuncia após virar RÉU na justiça e ter DINHEIRO BLOQUEADO
O homem considerado por alguns como comediante fez piadas em seus shows que acarretaram em ações judiciais
Até onde se pode falar ou fazer algo em nome de uma “liberdade”? É permitido ferir o outro para fazer valer o próprio direito?
Muitas dessas questões estão sendo levantadas desde que polêmicas envolvendo um comediante com suas piadas e shows vieram à tona.
Agora, mais um capítulo do imbróglio surgiu. Após ser considerado réu e ter valores de sua conta bloqueados, o próprio artista resolveu se pronunciar sobre o que tem vivido.
Veja a seguir.
Comediante é réu e tem dinheiro bloqueado
A grande polêmica envolvendo um artista de humor e stand up comedy tem ganhado mais força, inclusive do próprio humorista.
Desta vez, Léo Lins se pronunciou sobre tudo que tem passado após as denúncias contra ele.
Isso porque o Ministério Público de São Paulo bloqueou R$ 300 mil nas contas bancárias de Lins, além de suspender por 90 dias suas contas das redes sociais YouTube e do TikTok.
O comediante, por sua vez, comentou sobre o ocorrido e comparou o MP ao Estado Islâmico.
No comentário, Léo Lins diz ter certeza que as pessoas envolvidas em seu processo acreditam que estejam fazendo o bem. Contudo, erros podem ser cometidos mesmo com boas intenções. Lins explica seu posicionamento:
O Estado Islâmico, por exemplo, comete atrocidades em nome do bem. […] Não estou dizendo que o MP é o EI. A ideia é mostrar que em nome do bem, erros podem ser cometidos.
O humorista também falou das suspensões de suas redes sociais, alegando que é irônico que, em uma época em que se prega tanto a diversidade, haja a proibição do que ele considera “diversidade de pensamento”. Léo Lins, assim, considera que está sendo “esmagado” em todo esse processo.
Vale lembrar que, de acordo com o próprio Ministério Público de São Paulo, o comediante se tornou réu depois de ser acusado de “promover ódio e enredos discriminatórios, injuriosos e humilhantes, notadamente contra negros, pessoas com deficiência e nordestinos”.
Novas atualizações do caso
Com a acusação, foi considerado que Lins praticou “delitos de ódio” contra minorias, os quais se tornaram alvos de investigação da CyberGaeco (força-tarefa do MP-SP) e da Promotoria de Direitos Humanos.
Além de tais delitos, o comediante ainda está sendo investigado por desafiar as autoridades de vários Estados nas redes sociais e em suas apresentações.
Assim, foram aplicadas multas a Léo Lins e, para cobri-las, houve o embargo dos R$ 300 mil.
Outra atualização do caso diz respeito às proibições solicitadas pelo Ministério Público e que já estavam em vigor desde maio deste ano.
Tais restrições impedem o humorista de realizar outros ataques a minorias. Em nota oficial, o MP completou a informação, dizendo que a defesa de Léo Lins recorreu, contudo o recurso foi indeferido pelo Tribunal de Justiça.
Vale destacar que, se condenado, a pena para tal acusação, baseada nos artigos 20, da Lei 7716/89, e artigo 88 da Lei 13.146/2015, é de 4 a 10 anos de reclusão.