O destino da HERANÇA de Gugu ainda pode SER ALTERADO: entenda

Um perito avalia a partilha da substancial herança deixada pelo apresentador falecido em 2019. Rose Miriam e um indivíduo supostamente relacionado a ela estão envolvidos em uma disputa judicial pelo patrimônio deixado para trás.

Gugu Liberato faleceu em 2019, deixando para trás um testamento que se tornou objeto de polêmica, desencadeando uma situação complexa para as partes envolvidas. No testamento, o apresentador não atribuiu nenhuma herança a Rose Miriam, a mãe de seus filhos. Em resposta, Rose Miriam buscou recurso legal e se encontra em uma batalha legal contra Thiago Salvatico, um chef que afirma ser o namorado de Gugu e que também busca parte da herança. Além disso, surgiu recentemente a alegação de um suposto filho do apresentador, Ricardo Rocha, com 48 anos.

O destino da HERANCA de Gugu ainda pode SER ALTERADO
Imagem: Reprodução/Instagram

Consequentemente, o testamento de Gugu pode estar sujeito a intervenções. Para compreender as possíveis implicações sobre o patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão deixado pelo apresentador, o iG Gente consultou um especialista.

O filho perdido do Gugu?

A alegação do possível filho de Gugu traz consigo a possibilidade de mudanças substanciais na divisão da herança. Caso a paternidade seja estabelecida por meio de um teste de DNA, o testamento deixado pelo apresentador pode ser anulado. De acordo com Marcela Menezes, advogada especializada em direito civil e familiar no escritório Posocco & Advogados Associados, “Se o teste for confirmado, o testamento perderá validade, visto que a redistribuição dos ativos deverá ocorrer de forma igualitária entre todos os filhos de Gugu.”

Gugu destinou 75% de sua herança para seus três filhos (João Augusto, 21 anos, Marina e Sofia, ambas com 19 anos), e os 25% restantes para cinco sobrinhos. Se o teste de DNA comprovar que Ricardo é filho de Gugu, automaticamente 50% da herança pertencerá aos filhos, independentemente da união estável entre Rose e Thiago. Conforme esclarece a especialista, “isso é conhecido como parte legítima, a qual é destinada aos herdeiros obrigatórios (descendentes e ascendentes diretos, bem como o cônjuge/companheiro). O restante é distribuído de acordo com as disposições do testamento.”

Portanto, a alegação do possível filho pode ter um impacto significativo nas disposições testamentárias e na partilha dos bens deixados por Gugu.

Sobre o caso Rose Miriam x Thiago Salvático

Rose Miriam e Thiago estão disputando a herança de Gugu Liberato. Ambos afirmam ter uma união estável com ele e, portanto, ter direito à metade dos bens.

Para comprovar a união estável, Rose Miriam e Thiago precisam apresentar provas de que viveram com Gugu por um longo período de tempo, de forma contínua e pública, e com o objetivo de constituir família.

Até o momento, Rose Miriam não apresentou provas que comprovem a sua união estável com Gugu. A própria mãe do apresentador, Maria do Céu, afirmou que eles nunca viveram juntos e que Gugu não a considerava como um amor.

Já Thiago apresentou uma troca de mensagens que teve com Rose Miriam, pelo WhatsApp, em agosto de 2019. As mensagens seriam de uma das viagens que Gugu e Thiago realizaram.

Durante a viagem, eles parecem ter se separado e, em uma situação em que estavam desorientados, contaram com a assistência da mãe dos filhos de Gugu.

Além disso, emergiu uma carta, que consta nos registros do processo, alegadamente escrita pela mãe dos filhos do apresentador. Nesse documento, ela aborda a orientação sexual de Gugu, mencionando seu conhecimento sobre seus encontros com outros homens, e sugere que poderia buscar mudá-lo por meio de orações e jejuns.

A advogada que representa Thiago salienta que essas evidências podem ser fundamentais para comprovar a existência de uma união estável e, dessa forma, conferir a ele direitos em relação à herança. Tais evidências, em conjunto com a alegação do novo filho, são fatores que influenciaram a decisão da ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, de suspender o processo conduzido por Rose.

A advogada de Rose Miriam diz que a suspensão do processo é injusta e que ela continuará lutando por sua parte na herança.

A decisão do STJ ainda não é definitiva e a disputa pela herança de Gugu Liberato deve continuar por um bom tempo.

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