POLÊMICA da DANCINHA no Ministério da Saúde CHOCA POPULAÇÃO
Dança erótica em apresentação do Ministério da Saúde? O que tá acontecendo?
O Ministério da Saúde emitiu uma declaração de descontentamento em relação a uma performance de dança que foi considerada inadequada durante um evento da pasta ocorrido recentemente. Um vídeo dessa apresentação, que incluiu movimentos considerados impróprios, incluindo a exposição da roupa íntima de uma dançarina, foi divulgado e recebeu críticas de parlamentares que fazem oposição ao governo.
O que aconteceu?
O Ministério da Saúde classificou a performance de dança como um “evento isolado” e anunciou que tomará medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. Em um comunicado oficial, a pasta esclareceu que a apresentação não reflete a política da Secretaria e os objetivos do debate sobre promoção da saúde que ocorreu no evento.
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), apresentou um requerimento solicitando à ministra Nísia Trindade que forneça informações sobre os custos e os responsáveis pela organização do evento. Ele expressou sua preocupação de que a apresentação não esteja alinhada com as políticas e diretrizes do Ministério da Saúde em relação à promoção da saúde.
O vídeo da “dança erótica” recebeu críticas de parlamentares, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que lamentou a influência da ideologia na gestão do governo. O termo “Ministério da Saúde” se tornou um dos tópicos mais discutidos nas redes sociais por volta das 15h (horário de Brasília).
Crítica da oposição
O Ministério da Saúde decidiu demitir os responsáveis pelo evento que causou constrangimento ao governo e recebeu críticas intensas da oposição. No referido evento, uma dançarina realizou uma performance sensual durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, promovido pelo ministério na quinta-feira.
A determinação para as demissões veio do Palácio do Planalto e foi transmitida à ministra Nísia Trindade. Essas demissões têm o objetivo de conter os ataques nas redes sociais, que partiram de influenciadores de oposição, líderes evangélicos e políticos.
O vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher dançando ao som da música “Batcu”, da cantora Aretuza Lovi, enquanto é aplaudida pela plateia.
Nenhum membro do governo defendeu a apresentação, que foi denominada “artística” em uma nota divulgada pelo próprio ministério. No entanto, a mesma nota reconhece a dança como um “lamentável episódio” e anuncia a criação de uma “curadoria para organização de eventos oficiais”.
A organização do evento estava a cargo da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, que é dirigida por Felipe Oliveira, ex-coordenador nacional do programa Mais Médicos no governo Dilma e professor da Universidade Federal da Paraíba, com atuação nos Programas de Pós-Graduação em Saúde da Família e Saúde Coletiva.
Criação de uma curadoria
O Ministério da Saúde anunciou na sexta-feira, 6 de outubro de 2023, a criação de uma curadoria para avaliar todos os eventos propostos por suas diferentes áreas. Essa decisão foi tomada em resposta a um incidente que envolveu uma apresentação de dança considerada inapropriada durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, um evento promovido pelo próprio ministério no dia 5 de outubro.
De acordo com o comunicado divulgado no site do ministério, a curadoria, vinculada ao Gabinete da Ministra Nísia Trindade, terá a responsabilidade de avaliar a adequação das propostas de eventos à missão institucional do Ministério da Saúde. O episódio da apresentação foi qualificado como lamentável, e a pasta enfatizou que se tratou de um evento isolado que não reflete a política da Secretaria de Atenção Primária em Saúde (SAPS), responsável pela organização do evento.
O Ministério da Saúde se comprometeu a adotar medidas para prevenir a ocorrência de situações semelhantes no futuro.