DINHEIRO PELA JANELA E AMEAÇAS: vereadores pelo Brasil causam POLÊMICA com atitudes BOMBÁSTICAS

Um alega ter recebido altas quantias de dinheiro em troca de renúncia. Outro se envolveu com briga séria com colega vereador.

Não é de hoje que políticos se envolvem em polêmicas. Histórias de corrupção, lavagem de dinheiro, abuso de autoridade, entre outros casos são relatados quase que diariamente no mundo político. E claro que a maioria nega ou desvia do assunto quando questionados sobre. Recentemente, dois casos chamam a atenção. Um caso de um vereador que alega ter recebido uma boa quantidade em dinheiro em troca de ele renunciar o seu cargo. Outro caso envolve outro vereador sendo acusado de “desequilibrado” por brigar e ameaçar outro vereador.

DINHEIRO PELA JANELA E AMEACAS vereadores pelo Brasil causam POLEMICA com atitudes BOMBASTICAS
Imagem: Divulgação/Freepik

Jogando dinheiro pela janela

Um membro da câmara municipal de Cândido Mendes (MA), localizada a aproximadamente 341,3 km da capital São Luís, causou grande agitação na cidade nesta quarta-feira (4). O vereador Sababa Filho, do partido PCdoB, protagonizou um evento polêmico na Casa Legislativa, onde se esperava que ele apresentasse sua renúncia ao cargo. No entanto, para surpresa de todos, ele rasgou a carta de renúncia e alegou ter recebido uma quantia de R$ 300 mil do prefeito Facinho (PL) como incentivo para desistir do mandato.

Em um ato inusitado, o vereador mostrou uma mochila cheia de dinheiro e declarou temer por sua segurança caso renunciasse. Decidido a não abandonar o cargo, ele lançou as notas pela janela da Câmara dos Vereadores, causando uma confusão na cidade, já que várias pessoas presentes tentaram apanhar o “dinheiro chovendo”. A polícia foi chamada ao local e o vereador registrou o incidente na delegacia.

A Prefeitura Municipal de Cândido Mendes emitiu uma nota oficial repudiando veementemente os acontecimentos durante a sessão da Câmara. A administração expressou sua indignação diante das declarações feitas pelo vereador, afirmando que ele teria recebido uma quantia exorbitante para renunciar ao mandato. Essa postura do vereador em jogar dinheiro pela janela foi considerada irresponsável e desrespeitosa, mesmo que o valor fosse inferior ao alegado.

A Prefeitura assegurou que tomará todas as medidas judiciais cabíveis para esclarecer a verdade e proteger a integridade do prefeito e sua administração. Será buscada uma apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização dos envolvidos na propagação de informações falsas. As informações foram obtidas do site Diário do Poder.

Briga entre vereadores

Os vereadores Coronel Vilassanti (União) e Professor Juari (PSDB) discutiram na noite de quinta-feira (3) sobre a criação de um sindicato de assistentes da Educação Infantil da Capital.

A discussão começou quando Juari foi procurado por assistentes temporárias que perguntaram se havia chances da criação do sindicato. Juari disse que não havia nenhuma possibilidade de criação do sindicato e disse que quem prometeu isso não passava de mentiroso.

Vilassanti, que já havia discutido sobre o assunto com a categoria, ficou chateado com a postura de Juari e disse que apenas ficou chateado com a conduta dele naquele momento.

Ele afirmou que não partiu para cima de Juari e nem o ameaçou, como o colega deixou subtendido em uma entrevista anterior.

Vilassanti disse que está tranquilo quanto à representação de Juari no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar, pois não há elementos para quebra de decoro nesta situação.

“Foram apenas divergência de ideias”, afirmou Vilassanti.

A discussão entre os vereadores foi presenciada por outros políticos, incluindo o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

O Sindicato das Assistentes de Educação Infantil do Município de Campo Grande foi criado no último mês, por meio de chamamento do edital.

Vilassanti disse que solicitou ao jurídico que estudasse a fundo a questão e houve entendimento que é possível à criação do sindicato. Segundo Vilassanti, está provado que é válida e possível a implementação deste sindicato e não se trata de balela, nem politicagem, porque o próprio Cartório do 4º Ofício recepcionou essa documentação.

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