Porque as REDES SOCIAIS podem SUMIR do iPhone?
Está se aproximando o fim? Instagram, Facebook e X podem deixar de estar disponíveis no iPhone.
Como é amplamente reconhecido, a China possui suas próprias diretrizes e regulamentações no cenário tecnológico. Isso também se aplica aos dispositivos móveis e aplicativos. Recentemente, o governo chinês anunciou regulamentações adicionais que podem apresentar um novo desafio para a Apple, especialmente relacionado à disponibilidade de aplicativos cruciais na App Store para iPhones vendidos no país.
iPhone sem redes sociais?
Você já pensou na possibilidade de não ter acesso às principais redes sociais em seu celular? Em breve, essa realidade pode se tornar uma preocupação para muitas pessoas. A China, conhecida por suas regulamentações rigorosas em relação à tecnologia, não faz concessões quando se trata de dispositivos móveis e aplicativos. Agora, o governo chinês está introduzindo novas regulamentações que podem criar desafios adicionais para a Apple, especificamente relacionados à disponibilidade de aplicativos essenciais na App Store de iPhones vendidos no país.
Conforme reportado pelo Wall Street Journal, as autoridades chinesas estão pressionando a Apple para impor regulamentações extremamente rigorosas que proíbam alguns aplicativos estrangeiros não conformes com as leis do país. Isso inclui aplicativos amplamente utilizados em todo o mundo, exceto na China, como Instagram, X (Twitter), Facebook, YouTube e até mesmo o WhatsApp.
De acordo com o relatório, Pequim busca fechar uma lacuna existente no país. Embora esses aplicativos sejam proibidos na China, as pessoas ainda conseguem baixá-los utilizando Redes Privadas Virtuais (VPNs). Esse uso de VPNs resultou em um número significativo de downloads, estimados em 170 milhões na última década.
O objetivo das autoridades chinesas é que a App Store da Apple deixe de disponibilizar esses aplicativos na China. Isso impediria que mesmo aqueles que utilizam métodos alternativos não pudessem baixar esses softwares no país.
Sobre as regulamentações
O prazo estabelecido, conforme relatado, é até julho do próximo ano. A partir desse ponto, a Apple enfrentará a proibição de disponibilizar os aplicativos na App Store chinesa, caso deseje continuar operando no país. Isso seria extremamente prejudicial para a empresa, já que, de acordo com o artigo, a China representa aproximadamente 20% das vendas da Apple.
Para que os aplicativos possam funcionar na China, eles precisam ser registrados junto ao governo chinês, cumprindo as diretrizes do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país. No entanto, analistas consideram isso improvável, pois os desenvolvedores teriam que atender a requisitos rigorosos de transferência de dados e conformidade com a censura imposta pelas autoridades chinesas.
Apple já cedeu bastante
O Wall Street Journal observou que a Apple, ao longo dos anos, fez várias concessões para manter sua presença no mercado chinês, que é não apenas um importante mercado consumidor, mas também a principal base de fabricação da empresa.
Vale mencionar que a Apple já cumpriu diretrizes anteriores de Pequim, retirando diversos aplicativos da sua App Store. Em 2020, por exemplo, ocorreu uma grande remoção após uma ação oficial contra jogos que não possuíam a devida licença governamental.
Especialistas acreditam que a Apple provavelmente seguirá as novas regulamentações impostas pelo governo chinês. No entanto, até o momento, a empresa não emitiu uma declaração oficial a respeito do assunto.