Um FENÔMENO cor de ROSA espalha POLÊMICA dentro e fora dos cinemas
O lançamento mais aguardado dos cinemas provocou alvoroço em diferentes setores. De coleções de alta-costura inteiras produzidas em cor-de-rosa, até lanchonetes famosas criando hambúrguer com maionese em tons bem girlie, o fenômeno da Barbie, definitivamente não passou despercebido.
Depois que o Google se rendeu ao filme, com um easter egg na semana do seu lançamento achamos que já tínhamos visto de tudo. Mas que engano. Outras empresas seguiram a onda e continuam surpreendendo pela criatividade e originalidade.
E o hit do momento não para por aí! Com o tema em alta surgiram curiosidades sobre os criadores da boneca e até a inspiração para a fisionomia e o corpo da boneca.
Confira polêmica causada pelo lançamento do filme Barbie, dentro e fora das salas de cinema.
Quem é a mãe da Barbie?
Ruth Handler, presidente da Mattel, se inspirou nas brincadeiras da filha Barbara para desenvolver a boneca. Naquela época, a menina adorava brincar vestindo simples bonecas de papel, hábito comum desde o século 18, quando mulheres francesas também usavam o artifício de vestir bonecas de papel para ver como os modelos ficariam em seus corpos, sem precisar vestir.
Observando a paixão da menina por esses brinquedos, Handler percebeu que sua filha merecia uma boneca mais especial e não feita de papel. Barbara também gostava de personalizar as roupas das bonecas e criar histórias que refletiam diversas profissões.
Sendo assim, a mãe teve um concebeu a icônica Barbie, cujo nome foi escolhido em carinhosa homenagem ao apelido da filha. O lançamento da boneca aconteceu em março de 1959, durante uma feira em Nova Iorque.
A estratégia de marketing para o lançamento foi brilhante, com comerciais cativantes transmitidos na televisão, impulsionando as vendas. Apenas naquele ano, aproximadamente 300 mil unidades foram distribuídas ao preço de US$ 3 cada.
O sucesso foi imediato e a Barbie tornou-se um ícone da indústria de brinquedos. Desde então, ela tem encantado gerações de crianças e colecionadores ao redor do mundo, expandindo sua presença para uma vasta gama de profissões e diversidade, continuando a inspirar imaginação e criatividade nas mentes jovens.
Uma boneca para inspirar meninas
Em entrevista ao jornal The New York Times, em 1977, Ruth disse que acreditava que toda menina precisava de uma boneca que a representasse no futuro. Para ela, brincar com uma boneca sem forma, ou características realistas, seria pouco inspirador para projetar quem essa menina se tornaria aos 16 ou 17 anos.
Com essa perspectiva, Ruth acrescentou atributos realistas à boneca, incluindo seios avantajados, buscando proporcionar às meninas uma experiência mais autêntica e significativa do que seria brincar com uma boneca com formas e aspirações de uma jovem adulta.
Corpo foi inspirado em acompanhante de luxo
A inspiração para o corpo da Barbie veio em 1956, durante uma viagem de Ruth à Suíça, quando ela conheceu Lilli, personagem de quadrinhos com foco no público adulto.
Lilli era conhecida por seus relacionamentos com homens ricos e seus contos eram publicados no jornal alemão Bild. Apesar de ser descrita como “call girl”, uma gíria que poderia significar “atendente de telefone” ou “garota de programa” em inglês e alemão, a expressão também pode ser usada para designar “garota de programa” ou “acompanhante de luxo”.
Lilli ganhou popularidade por seu estilo sexy, jovem, inocente e fresco, como a descreveu por Rolf Hausser, seu criador.
Saco de lixo rosa e com cheiro de lavanda
Uma empresa do interior de São Paulo desenvolveu um saquinho de lixo inspirado na Barbie: cor-de-rosa e com agradável aroma de lavanda.
No fim de semana de estreia do filme Barbie, em sessões de cinema selecionadas na Região Metropolitana de Campinas (SP), e também na capital, os espectadores tiveram acesso a saquinhos na cor rosa pink, com fragrância de lavanda.
A iniciativa visa incentivar os fãs a recolherem o próprio lixo após a exibição do filme, conforme informado pela fabricante responsável.
Os saquinhos aromatizados foram distribuídos durante as sessões, proporcionando aos espectadores uma experiência agradável enquanto contribuem para a preservação do ambiente do cinema.
A ideia é promover a conscientização sobre a importância de cada indivíduo assumir a responsabilidade pelo seu próprio lixo, tornando a experiência mais sustentável e agradável para todos, mas sem esquecer da onda cor de rosa que invadiu os cinemas.