Quem vai DECIDIR sobre a sua APOSENTADORIA do INSS pode ser um ROBÔ: saiba COMO
É verdade que a sua aposentadoria pode estar nas mãos de um robô? Venha entender como funciona essa novidade!
É fato que a inteligência artificial está entre nós. Seja nas automações do Whatsapp, quando é preciso falar com o atendimento ao cliente de uma empresa ou, até mesmo, através das plataformas de streaming, na conexão da TV Smart e em dispositivos que são verdadeiros assistentes virtuais, como a Alexa.
Mas será que a aplicabilidade da Inteligência Artificial já pode ir além de aplicações mais recreativas, decidindo e definindo solicitações de diferentes naturezas. A resposta é sim!
Um dos exemplos está no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que vem fazendo uso da Inteligência Artificial com o objetivo de acelerar o processo burocrático e reduzir a fila de quem dá entrada e aguarda ansiosamente pelo benefício.
Continue lendo e saiba como o robô vem sendo utilizado para decidir sobre a sua aposentadoria.
Robô pode decidir sua aposentadoria?
No decorrer do mês de maio, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou um marco significativo, em relação à automatização de processos decisórios para requerimentos de aposentadoria. De acordo com dados recentes, mais de 220 mil aposentadorias foram deliberadas por meio de sistemas impulsionados pela inteligência artificial (IA), marcando um recorde em termos de solicitações automáticas.
Nesse avanço tecnológico, cerca de um terço dos pedidos de aposentadoria foram processados por sistemas automatizados, nos meses de fevereiro, abril e maio deste ano. Especificamente, quatro dos dez pedidos de concessão submetidos por cidadãos brasileiros foram decididos por meio de plataformas guiadas por IA.
Automatização para reduzir filas
A automatização desse processo possibilita a rápida liberação de pedidos de aposentadoria, reduzindo o impacto de processos burocráticos, desde que os dados fornecidos e o tempo de contribuição atendam aos critérios exigidos. No entanto, apesar da eficiência alcançada pela intervenção da inteligência artificial, especialistas em previdência destacam algumas ressalvas quanto à automatização, sobretudo a recusa de requerimentos por falta de documentação. O INSS refuta qualquer discrepância entre as decisões realizadas por robôs e por funcionários humanos.
Conforme esclarecido pela instituição, as taxas de concessão permanecem consistentes, mantendo-se em torno de 50%, sem alterações substanciais em relação aos índices históricos. Além disso, analistas em previdência observam que esse processo automatizado pode ser complexo e excludente, uma vez que não considera a realidade do alto índice de analfabetismo digital entre os idosos no país.
Maio teve recorde de decisões no INSS
Em um comunicado oficial, o INSS revelou que o mês de maio registrou o maior volume de decisões automáticas sobre requerimentos de aposentadoria. Cerca de 42% dos pedidos foram processados de maneira automática, totalizando mais de 222 mil benefícios. Esses números foram divulgados como resultado de uma análise conduzida pela Diretoria de Tecnologia da Informação do instituto, representando um marco histórico desde a implementação da IA na análise de benefícios.
O INSS esclareceu que a automação agiliza as decisões de maior simplicidade, enquanto análises mais complexas continuam sendo conduzidas por uma equipe especializada de servidores da instituição.
O funcionamento desse sistema automatizado envolve a integração das normas previdenciárias definidas por lei e dos sistemas internos do instituto. A tecnologia empregada considera os dados fornecidos pelos requerentes. Atualmente, os benefícios contemplados por esse sistema automatizado incluem:
- Aposentadoria por idade urbana e rural;
- Aposentadoria por tempo de contribuição;
- Pensão por morte urbana e rural;
- Auxílio-reclusão urbano e rural;
- Auxílio-inclusão à pessoa com deficiência;
- Benefício assistencial à pessoa com deficiência;
- Benefício assistencial ao idoso;
- Salário-maternidade urbano e rural.