TRAGÉDIA PARA O TRABALHADOR: como ficam as coisas se o VALE ALIMENTAÇÃO acabar?

Estabelecimentos de venda de alimentos estão explorando a possibilidade de abolir a distribuição de vales destinados à compra de comida. Os privilégios como o vale alimentação estão em risco.

A Abras, que é a entidade representativa das redes supermercadistas no Brasil, submeteu uma iniciativa com o objetivo de reformular a maneira como os vales refeições e alimentação são processados. Atualmente, esses montantes passam por intermediários contratados, mas a Abras está propondo a eliminação dessa intermediação. A sugestão implica que as empresas depositem os montantes diretamente na Caixa Econômica Federal, substituindo assim o sistema baseado em cartões.

TRAGEDIA PARA O TRABALHADOR como ficam as coisas se o VALE ALIMENTACAO acabar
Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / portalcaicara.com.br

Dessa maneira, os pagamentos aos estabelecimentos poderiam ser efetuados por meio de um aplicativo para celular ou utilizando o sistema de pagamento instantâneo Pix.

Entenda melhor

Rodrigo Morosky, especialista em questões tributárias ligado à Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), esclarece que a iniciativa pretende fazer uso da infraestrutura da Caixa Econômica Federal para o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). As companhias empregadoras teriam a opção de pagar os vales por meio da plataforma e-Social, utilizando um código específico para esse fim. Esse procedimento viabilizaria que os funcionários tivessem acesso aos benefícios por intermédio de uma conta na Caixa, de forma semelhante ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Além de simplificar o sistema, essa proposta também ampliaria as alternativas disponíveis aos trabalhadores. João Galassi, que ocupa a posição de presidente na Abras, argumenta que as empresas que aderissem ao novo modelo poderiam obter redução de custos, ao passo que os empregados desfrutariam de maior flexibilidade para aproveitar os benefícios oferecidos.

Propostas polêmicas

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) propôs que a Caixa Econômica Federal se torne a única emissora de vales refeições e alimentação no Brasil. A proposta tem algumas vantagens, como a redução de custos para os empregadores e a melhoria da qualidade dos serviços. No entanto, também tem algumas desvantagens, como a criação de um monopólio e o potencial impacto negativo no emprego.

A Caixa Econômica Federal é uma empresa estatal que tem uma boa reputação no mercado de vales refeições e alimentação. Ela tem uma ampla rede de lojas e parceiros, o que facilita para os trabalhadores usar seus vales. Além disso, a Caixa Econômica Federal oferece um bom serviço de atendimento ao cliente.

No entanto, a proposta da Abras tem gerado controvérsias. Algumas pessoas estão preocupadas que a criação de um monopólio da Caixa Econômica Federal possa levar a um aumento dos preços dos vales refeições e alimentação. Além disso, a medida poderia afetar cerca de 10 mil trabalhadores que atuam no setor de vales refeições e alimentação.

Ainda que as potenciais vantagens tenham sido apresentadas, a ideia tem suscitado debates intensos. Preocupações giram em torno da possível criação de um monopólio por parte da Caixa Econômica Federal e das implicações para o volume de empregos no setor. Estima-se que a medida poderia impactar aproximadamente 10 mil trabalhadores.

A proposta da Abras ainda está em análise pelo governo. É importante considerar todos os prós e contras da medida antes de tomar uma decisão. A aprovação da proposta potencialmente transformaria a dinâmica dos vales refeições e alimentação para os trabalhadores brasileiros, alterando suas interações com as instituições financeiras.

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