IDOSOS podem ter SERVIÇO EXCLUSIVO nos BANCOS: saiba como

Bancos tradicionais ou disruptivos digitais podem ter que oferecer serviço específico para idosos. Entenda tudo aqui

Idosos costumam ser clientes assíduos em agências bancárias. Conhecidos pela simpatia com os profissionais bancários, nem sempre eles se encaminham para as agências com o objetivo de conversar com alguém, como pode parecer.

A necessidade de ajuda com as funções bancárias, inabilidade com tecnologia, internet e aplicativos continua levando idosos para as agências, apesar das facilidades dos dias de hoje.

Continue lendo e entenda o que está sendo previsto para o atendimento de idosos nos bancos.

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Créditos: Reprodução/Envato

Bancos podem oferecer novo serviço a idosos

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou recentemente o Projeto de Lei (PL) 663, datado de 2023, que estabelece uma exigência interessante para bancos, corporações e instituições de crédito: estas empresas financeiras deveriam disponibilizar uma linha telefônica dedicada ao atendimento exclusivo de idosos.

De acordo com essa iniciativa, o atendimento deverá ser realizado por pessoas, sendo vedada a utilização de sistemas de inteligência artificial. A matéria aguarda agora a análise e decisão do governador Cláudio Castro (PL), que dispõe de um prazo de 15 dias para sancionar ou vetar o projeto de lei.

Financeiras: outras medidas para proteção dos idosos

O PL também traz em sua redação a estipulação de que qualquer solicitação de empréstimo ou outras formas de crédito feitas por idosos somente poderá ser aprovada mediante uma autorização expressa, que pode ser concedida por escrito ou por meios eletrônicos. Sendo assim, as autorizações por telefone ou gravações de voz não seriam aceitas como meios de comprovação de ocorrência.

O responsável por essa proposta é o deputado estadual Anderson Moraes (PL), cujo projeto passou por uma segunda discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e foi aprovado no dia 30, uma quarta-feira.

O parlamentar argumenta que os idosos enfrentam dificuldades significativas ao lidar com esse tipo de atendimento, e ressalta: “A adaptação dos idosos não ocorreu na mesma velocidade dos avanços tecnológicos, necessitando de um atendimento mais cuidadoso. Na grande maioria das vezes, os idosos que são atendidos por essa tecnologia não tiveram êxitos em suas reclamações e esclarecimentos”, conforme apontado na justificativa do PL.

Outras mudanças nos bancos

O cenário bancário está passando por uma transformação substancial, à medida que os bancos dão início à desativação do serviço de transferências por Documento de Ordem de Crédito (DOC). Desde maio, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já havia anunciado que tanto pessoas físicas quanto jurídicas não teriam mais acesso a essa modalidade de operação. O prazo estipulado para que todos os bancos suspendam o fornecimento desse serviço é até 29 de fevereiro de 2024, porém, algumas instituições financeiras optaram por adiantar esse processo.

Recentemente, o Santander confirmou a implementação da desativação do serviço de DOC, enquanto o Itaú já havia interrompido tal prestação para seus clientes pessoas físicas desde janeiro. Por sua vez, o Banco do Brasil comunicou que continuará oferecendo o DOC para pessoas físicas até 15 de outubro. Já o Bradesco e a Caixa informaram que seguirão rigorosamente o cronograma estipulado pela Febraban. Notavelmente, o Nubank nunca disponibilizou o serviço de DOC desde sua criação.

Transferências de valores: como serão feitas?

Mesmo nas instituições bancárias que já aboliram o envio de DOC, os clientes continuarão aptos a receber transferências desse tipo até a data final de encerramento do sistema, em 29 de fevereiro de 2024. O Itaú Unibanco fez questão de destacar que já havia descontinuado completamente as transferências via DOC para seus clientes pessoas físicas em janeiro de 2023. A medida tem como objetivo proporcionar a melhor experiência e relação custo-benefício aos clientes, fortalecendo o compromisso com a inovação e a oferta de vantagens aos consumidores.

Criado em 1985 pelo Banco Central, o DOC perdeu espaço para métodos de transferência de recursos mais rápidos e acessíveis. A Febraban observou, em maio, quando o fim do DOC foi anunciado, que o uso dessas operações vem declinando ao longo dos anos, especialmente após o lançamento do Pix em novembro de 2020.

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