O que esta LEI pode mudar na vida do TRABALHADOR? Saiba mais

Uma nova lei pode transformar significativamente a vida do trabalhador brasileiro. Leia e saiba tudo aqui!

Um anúncio recente trouxe uma reviravolta surpreendente para milhões de trabalhadores em 2023, impactando diretamente seus pagamentos mensais.

O projeto de lei em questão está gerando preocupação entre aqueles que dependem de seus salários planejados meticulosamente para cobrir suas despesas mensais.

Será que você está por dentro das mudanças que podem acontecer? A seguir, leia para saber mais sobre a nova lei.

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Créditos: Reprodução/Envato

Nova lei pode aprovar retorno de imposto?

A novidade que pegou a todos de surpresa é a proposta de reintroduzir o imposto sindical obrigatório, que será descontado diretamente do salário dos trabalhadores, caso seja aprovado.

Este projeto, ainda sem data definitiva para aprovação, já está causando insatisfação entre uma parcela significativa da população, uma vez que poderia afetar negativamente milhões de trabalhadores.

A mudança em questão envolve a inserção de um imposto sindical obrigatório, que seria descontado diretamente da renda anual do trabalhador, com um valor fixo de até 1%, de acordo com informações da CNN. Além disso, o projeto de lei também prevê a distribuição de um terço do valor arrecadado entre os sindicatos, com uma divisão específica:

  • 70% para o sindicato correspondente;
  • 12% para a federação correspondente;
  • 8% para a confederação correspondente;
  • 7% para a central sindical correspondente.

Adicionalmente, há a previsão de destinar outros 3% do montante para entidades relacionadas aos empregados, ainda em processo de definição.

Vale ressaltar que o imposto sindical obrigatório já existiu no passado, mas foi extinto em 2017, quando a reforma trabalhista entrou em vigor durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP).

Pauta deve encontrar resistência no Congresso

A reintrodução do imposto sindical obrigatório, que havia sido abolido em 2017 com a implementação da reforma trabalhista durante o governo de Michel Temer (MDB-SP), enfrenta desafios significativos no Congresso.

Antes da reforma, essa taxa considerava o valor de um dia de trabalho e era descontada anualmente. Com as mudanças, a contribuição passou a ser opcional. De acordo com o especialista em relações do trabalho, José Pastore, em entrevista para a CNN, a questão da volta do imposto sindical é tão complexa que tanto o Executivo quanto o Judiciário não têm condições de abordar o tema.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), classificou o projeto de lei, que aborda o retorno do imposto sindical, como um “retrocesso absoluto” e uma “tentativa de ressurreição do peleguismo.” Marinho, que foi relator da reforma trabalhista na Câmara, prometeu se opor firmemente ao avanço da proposta, afirmando: “Vamos nos colocar fortemente contra.”

Centrais sindicais tentam acordo

Enquanto isso, membros das centrais sindicais de trabalhadores estão buscando um acordo com os representantes patronais para elaborar uma proposta para a contribuição sindical. Para as centrais, o apoio dos empresários poderia facilitar a tramitação de um projeto de lei no Congresso Nacional e aumentar as chances de aprovação.

As discussões sobre o financiamento dos sindicatos fizeram parte das conversas durante a transição de governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou apoio à revisão de alguns aspectos da reforma trabalhista como um gesto aos sindicalistas. Internamente, o Ministério do Trabalho pondera que qualquer retorno da contribuição sindical deve estar vinculado a mudanças na autorregulamentação dos sindicatos e a um aumento da transparência na prestação de contas das entidades.

Governo Lula: grupo de trabalho debate o tema

Em abril, a pasta estabeleceu a criação de um grupo de trabalho, que inclui representantes do governo, sindicatos e confederações patronais para abordar essa questão. Para a professora da Fundação Getulio Vargas (FGV), Olivia Pasqualeto, o possível retorno do imposto sindical, conforme está sendo discutido, é importante para restabelecer o financiamento dos sindicatos. Ela observa que a negociação da taxa estaria vinculada aos benefícios obtidos, o que seria positivo, já que os sindicatos têm custos e, se gerarem benefícios para toda a categoria, a taxa seria uma contrapartida.

No entanto, Pasqualeto também destaca que a representação sindical por categoria pode levar trabalhadores a contribuir, mesmo que não se sintam representados. Ela observa que isso não necessariamente trará mudanças substanciais, resultando em dois perfis distintos: sindicatos que conseguem negociar e aqueles que não têm representação adequada.

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