O REMÉDIO MAIS CARO DO MUNDO FEZ EFEITO! Menina reage após tomar a medicação

Menina de 2 anos que recebeu remédio mais caro do mundo. Os resultados são impressionantes! Confira aqui!

A pequena Júlia Maria, com apenas dois anos de idade, conseguiu um marco significativo na semana em que foi administrada a dose de um medicamento que é considerado o mais caro do mundo. O remédio é especialmente destinado de uma doença rara e degenerativa.

Felizmente, a menina reagiu muito bem após a medicação, que já começa a mostrar seus efeitos positivos. A seguir, entenda toda esta história que está caminhando para um desfecho feliz.

remédio
Júlia recebeu a dose do remédio mais caro do mundo. Créditos: Reprodução/ Internet

Remédio mais caro do mundo custa R$ 6 milhões

A pequena Júlia Maria, com apenas dois anos de idade, conseguiu um marco significativo na semana em que foi administrada a dose de um medicamento Zolgensma, considerado o mais caro do mundo. O custo desse remédio atinge a impressionante marca de R$ 6 milhões e é especialmente destinado ao tratamento da atrofia muscular espinhal (AME).

Para obter o tratamento, Júlia e sua mãe, Jozelma Silva, partiram de Fortaleza (CE), sua cidade natal, rumo a Curitiba (PR), onde a pequena Júlia recebeu a dose única do medicamento. Após essa aplicação, já foram notadas melhorias em seu quadro clínico.

Efeitos positivos já começam a aparecer

Conforme relatado por Jozelma, em uma entrevista ao Terra, sua filha passou a movimentar as pernas de forma diferente. Embora Júlia já conseguisse mexer as pernas anteriormente, os movimentos eram limitados, e ela não tinha a capacidade de segurá-las contra a gravidade. No entanto, após o tratamento, ela demonstrou uma melhora expressiva do quadro, inclusive levantando as pernas, como foi registrado em um vídeo emocionante.

Emocionada, a mãe mantém a esperança de que sua filha continue progredindo, visto que Júlia ainda precisa de auxílio para se movimentar e respirar. “Foi emocionante, acredito que Júlia fará ainda mais. Agora, estamos muito focados em vê-la bem”, disse Jozelma.

Enquanto permanecem em Curitiba, mãe e filha aguardam ansiosamente a sexta-feira, 22, quando saberão se poderão retornar a Fortaleza. Jozelma compartilha seus sentimentos, revelando que estão apreensivas quanto à possível reação ao medicamento, mas mantêm a fé de que tudo ocorrerá conforme o planejado e que, em breve, poderão voltar para casa.

O próximo passo nos cuidados com Júlia inclui um programa abrangente de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, com o objetivo de proporcionar ainda mais progresso em sua condição e movimentos.

Atrofia muscular espinhal é doença rara e ainda sem cura

Júlia Maria é portadora da atrofia muscular espinhal (AME), uma doença rara, degenerativa e sem cura. De acordo com o Ministério da Saúde, a AME é uma condição hereditária que afeta a capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios, que controlam funções vitais, como respirar, engolir e fazer movimentos.

A AME pode se manifestar em diferentes tipos, desde o tipo 0, que ocorre antes do nascimento, até o tipo 4, que se desenvolve na segunda ou terceira década de vida, variando de acordo com o grau de comprometimento muscular e a idade em que surgem os primeiros sintomas.

No decorrer deste mês de setembro, uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, garantiu que a União fornecesse o medicamento Zolgensma para Júlia Maria. O valor do medicamento é exorbitante, chegando a R$ 6 milhões. A aplicação do Zolgensma foi realizada, recentemente, em Curitiba.

Conforme informações do Ministério da Saúde, o Zolgensma apresenta benefícios significativos para pacientes com AME tipo I, incluindo melhorias na respiração, mastigação, movimentos da língua, deglutição, reflexo de vômito e articulação da fala. Vale destacar que o medicamento é administrado em dose única via intravenosa, o que o diferencia dos tratamentos convencionais para os tipos I e II de AME, que necessitam de aplicações periódicas.

você pode gostar também