Vigilância Sanitária FECHA fábrica de biscoitos por falta de higiene: COMO FICOU A SITUAÇÃO?
Falta de higiene e denúncia: fábrica de biscoitos interditada pela Vigilância Sanitária e sua situação atual. Entenda
Em 14 de agosto de 2013, a Vigilância Sanitária Estadual do Espírito Santo tomou a decisão de interditar a produção de uma marca de longa tradição no mercado brasileiro, estabelecida desde 1951.
A interdição, que ocorreu a partir de uma denúncia, foi resultado de uma inspeção que revelou sérias deficiências nas práticas de higiene da empresa. Na ocasião, foram encontradas irregularidades na fabricação de todos os biscoitos da fábrica.
Mas o que aconteceu em seguida? A fábrica fechou? Ela pagou multa, se adequou e retomou sua operação normalmente? Continue lendo para saber resposta para estas e outras perguntas.
Fábrica de biscoitos interditada por falta de higiene
Em 14 de agosto de 2013, a Vigilância Sanitária Estadual do Espírito Santo tomou a decisão de interditar a produção da Alcobaça Biscoitos, uma marca de longa tradição no mercado brasileiro, fabricada pela Indústria de Massas Alimentícias Villoni, estabelecida desde 1951. A interdição foi resultado de uma inspeção que revelou sérias deficiências nas práticas de higiene da empresa.
De acordo com informações disponíveis no portal da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SESA), a interdição permaneceu em vigor até que a Villoni Alimentos, a empresa por trás da marca, se ajustasse às normas sanitárias. A interdição foi instaurada em resposta a uma denúncia, que revelou uma série de irregularidades, incluindo a falta de higiene durante o processo de fabricação de todos os tipos de biscoitos das duas marcas.
Vigilância sanitária retira lotes de biscoitos dos mercados
Na época, o Estado coordenou esforços com as vigilâncias sanitárias municipais para retirar todos os lotes de biscoitos fabricados até 14 de agosto de 2013 dos pontos de venda, tanto no atacado quanto no varejo. A empresa também recebeu orientações para recolher o estoque que se enquadrava nesses parâmetros e inutilizá-lo.
Com o apoio do Centro de Apoio de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), a Vigilância Sanitária estadual solicitou aos consumidores que adquiriram produtos fabricados antes dessa data que retornassem aos locais de compra com a nota fiscal em mãos para efetuar a troca por produtos de valor equivalente ou solicitar o reembolso. A interdição aplicada à Indústria de Massas Alimentícias Villoni, localizada em Viana, foi limitada ao setor de produção de biscoitos. No entanto, qual é a situação atual da fábrica?
E qual a situação atual da fábrica?
Conforme reportagem conduzida pela TV Foco, a marca continua comercializando seus produtos de forma regular. O site oficial da empresa, inclusive, oferece acesso ao seu portfólio completo, incluindo o biscoito mencionado. Além disso, a fabricante mantém um canal no YouTube onde compartilha receitas utilizando seus produtos.
Anvisa faz interdições em fábricas no Rio de Janeiro
A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, desempenha o papel fundamental de supervisionar todas as fases, desde a produção até a comercialização, de diversos produtos, com o objetivo de salvaguardar a saúde da população.
Durante uma de suas inspeções realizadas em abril deste ano, nos dias 3 e 4 de abril, a Agência aplicou sanções a dois estabelecimentos em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, que não estavam em conformidade com as normas de higiene adequadas, embora os nomes e endereços não tenham sido divulgados.
O primeiro local interditado foi um depósito de biscoitos no Parque Calabouço, em Guarus. Durante a fiscalização, os agentes identificaram inadequações no armazenamento dos produtos, incluindo a presença surpreendente de veneno para ratos no local.
O segundo estabelecimento inspecionado foi uma pizzaria tradicional no bairro Turf Club. Embora a inspeção estivesse inicialmente relacionada à renovação da licença de funcionamento, os fiscais encontraram diversas irregularidades, como alimentos vencidos, falta de higiene e a utilização de um poço artesiano em vez de abastecimento público.
Além disso, mais de uma tonelada de alimentos impróprios para consumo humano foi apreendida e posteriormente descartada em aterros sanitários. Os agentes da Anvisa enfatizaram que, para retomar suas operações, os estabelecimentos precisarão cumprir rigorosamente todos os protocolos de higiene e segurança estabelecidos.