Globo é PROCESSADA por DEPUTADA e o resultado é INESPERADO!

O desfecho dessa disputa judicial surpreendeu a todos, trazendo resultados surpreendentes para ambas as partes envolvidas 

Recentemente, uma das maiores emissoras de TV se viu envolvida em uma polêmica jurídica, ao ser alvo de um processo movido por uma deputada, cujo nome é famoso por se relacionar em polêmicas de grande repercussão. 

Os detalhes deste caso, com acusações pesadas que trazem a classe política brasileira e o maior grupo de mídia do país para lados opostos. 

Como ele pode impactar o cenário midiático e político nacional? A deputada em questão sempre demonstrou posições radicais e não costuma fugir de polêmicas. Pelo contrário, ela costuma ter sua imagem pública atrelada a esses grandes embates, enquanto a grande emissora defende a imparcialidade de sua cobertura jornalística. 

Continue lendo e saiba tudo sobre o caso, que conta com um desfecho surpreendente.

carla zambelli
Deputada Carla Zambelli envolvida em processo contra Rede Globo. Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Carla Zambelli perdeu ação

O resultado dessa batalha legal pode ter implicações significativas no que diz respeito à relação entre políticos e imprensa, à reputação da emissora e à responsabilidade dos meios de comunicação na divulgação de informações

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teve uma decisão desfavorável na ação movida contra a Rede Globo e os jornalistas Andréia Sadi, Octavio Guedes, Marcelo Lins e Daniel Rocha, as estrelas da tarde no canal a cabo GloboNews.

O processo foi motivado por uma entrevista do delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, em que ele a acusou de apoiar atividades ilegais na Amazônia, usando termos como “bandida” e “marginal” para se referir a ela.

Carla buscava que os jornalistas fossem responsabilizados pelas declarações de Saraiva. No entanto, a decisão judicial não lhe foi favorável. Cabe ressaltar que ainda é possível recorrer da decisão.

Processo pedia R$100mil por danos morais

Poucos dias após o ocorrido, a deputada entrou com a ação contra o delegado Saraiva e os jornalistas, que também são comentaristas de política, buscando uma indenização de R$ 100 mil por danos morais. Carla alegava que os profissionais não a defenderam das acusações do delegado durante o programa, mostrando desconhecimento da função de um jornalista profissional.

No entanto, o juiz Manuel Eduardo Barros negou o pedido, justificando que a liberdade de imprensa deve ser respeitada. Para o magistrado, repórteres e apresentadores são apenas responsáveis por fazer perguntas, e não podem antecipar o que os entrevistados irão dizer. Portanto, culpá-los por algo que não fizeram seria injusto. O veredito reflete um importante precedente sobre a proteção da imprensa no exercício de sua atividade jornalística.

Em decisão de primeira instância, a Justiça não responsabilizou o também polêmico delegado Alexandre Saraiva pelas suas declarações na GloboNews. O juiz argumentou que as falas se limitaram a críticas sobre o comportamento de Carla Zambelli em uma audiência pública.

Além disso, na sentença, o magistrado fez críticas à deputada, afirmando que ela se envolve frequentemente em situações constrangedoras.

Deputada ainda não se pronunciou

A decisão pode gerar repercussões e debates no cenário político e midiático, levando a discussões sobre liberdade de expressão e responsabilidade em declarações públicas.

O advogado Alexandre Saraiva celebrou nas redes sociais dizendo que Carla Zambelli havia lhe processado por danos morais e havia perdido, como esperado. Ainda agradeceu ao seu advogado, Amaury Marques, pela brilhante atuação. Seguiu afirmando e destacando a importância do resultado para sua defesa. 

Em relação a questões jurídicas, a Rede Globo optou por manter-se em silêncio, sem fazer comentários, como tradicionalmente a empresa de comunicação carioca faz.

Os jornalistas citados na ação também seguiram a orientação da empresa e preferiram não se manifestar. Até o momento, a deputada Carla Zambelli, que saiu derrotada no processo, não forneceu nenhum posicionamento sobre o caso. 

A decisão do juiz Manuel Eduardo Barros, negando a solicitação de indenização de R$ 100 mil por danos morais, destacou a importância da liberdade de imprensa, e talvez esse seja o recado mais importante do poder judiciário para aqueles que pretendem de alguma forma censurar o jornalismo profissional. 

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