Qual o melhor método de TRANSFERIR VALORES: TED ou DOC?
Os dois sistemas que existem antes do PIX costumam gerar dúvidas em seus usuários
Bem antes do método de transferência instantânea, o PIX, as instituições financeiras disponibilizam o TED e o DOC para a realização de transações bancárias.
Ainda que bastante utilizados, os dois serviços geram questionamentos quanto às suas diferenças e vantagens.
Veja abaixo e descubra o que melhor lhe atende!
Métodos para transações bancárias
Desde novembro de 2020, o Banco Central implementou um sistema revolucionário que permite movimentações financeiras. Trata-se do PIX que, por sua praticidade, caiu no gosto da maioria dos brasileiros.
Contudo, antes dele, os bancos já ofereciam outros métodos de realizar transferências bancárias: o TED e o DOC, ambos utilizados em casos em que tais transações são feitas entre bancos diferentes.
O que é o TED?
TED é a sigla para Transferência Eletrônica Disponível. O sistema, criado em 2002, permite a transferência de valores entre contas de instituições financeiras distintas.
Além disso, ao realizar tal movimentação até às 17h, o dinheiro irá cair na conta no mesmo dia de sua realização.
Quanto às tarifas do serviço, estas dependem do banco que o disponibiliza. Logo, é necessário que o cliente faça uma consulta antes de fazer o TED.
No que se refere aos valores, para realizar um TED não há um limite de menor ou maior valor podendo transferir qualquer montante.
O que é o DOC?
DOC significa Documento de Ordem de Crédito. Assim como o TED, o método é utilizado para enviar valores de uma conta para outra de bancos diferentes.
O tempo para o DOC chegar ao seu destino, diferente do TED, geralmente acontece no seguinte dia útil. Caso seja feito depois das 22h, o tempo pode ser maior.
No que diz respeito às taxas do serviço, o DOC também pode ser cobrado de acordo com o que o banco estipula.
Já com relação ao montante a ser enviado, por DOC não há valor mínimo, no entanto há um valor máximo: R$ 4.999.
Assim, tanto o TED como o DOC terão tarifas bancárias, variando não só quanto ao banco, mas também de acordo com quantas vezes eles são feitos em um determinado período.
Outro fator que é necessário para ambos os métodos de transferência de valores são as informações de quem irá receber, que são: nome completo, CPF ou CNPJ, tipo de conta (corrente ou poupança) e dados bancários (agência, conta e código do banco).
Vale ressaltar que, em situações em que haja algum erro de alguma informação, o dinheiro voltará para a conta remetente.
Por fim, se a transferência for entre contas de uma mesma instituição financeira, o sistema adotado deve ser o TEV: Transferência Eletrônica de Valores.
Ainda que existam tais métodos, atualmente o PIX parece ser a melhor opção, visto a necessidade de menos informações, além de a transferência poder ser feita de forma mais rápida, em qualquer dia ou horário.