5 formas de SAIR DO ALUGUEL SEM TER DINHEIRO: a CASA PRÓPRIA ao seu alcance!
Você acha impossível conquistar o sonho da a casa própria sem dispor de recursos financeiros? Veja 5 dicas aqui para sair do aluguel!
A ideia de conquistar a casa própria é um desejo compartilhado por muitos brasileiros. No entanto, a capacidade de adquirir um imóvel à vista não está ao alcance de todos.
Para efetivar essa conquista, frequentemente, é necessário buscar auxílio adicional – mesmo que isso envolva comprometer-se com o pagamento de juros ao longo de alguns anos.
Continue lendo e veja dicas para conquistar o sonho da casa própria!
Casa própria: dicas para alcançar seu sonho
Segundo Alexandre Ferraz, CEO da Credihome by Loft em entrevista para o portal da revista Casa e Jardim, “não há um momento perfeito para comprar um imóvel, mas sim aquele que melhor se ajusta às necessidades individuais ou familiares.
Para algumas pessoas, esperar não é uma alternativa viável. O aspecto mais crucial é ponderar sobre o estágio da vida, a renda familiar e o montante que pode ser destinado ao pagamento”, revela.
Ao iniciar a pesquisa sobre a aquisição de uma casa própria, é comum surgirem dúvidas sobre a modalidade mais vantajosa. A seguir, confira 5 dicas para aquisição da casa própria.
Financiamento
O financiamento permanece como a escolha predominante para adquirir a casa própria sem dispor do valor integral. De acordo com o Censo QuintoAndar de Moradia, realizado em colaboração com o Instituto Datafolha em 2021, 52% dos entrevistados optam por essa modalidade.
Jonas Marchetti, diretor de Crédito do QuintoAndar, destaca a importância de estudar as opções de pagamento antes de firmar um contrato.
Ele sugere considerar o custo efetivo total, englobando a análise da correção das parcelas e o custo do seguro. Marchetti enfatiza a necessidade de realizar cálculos apropriados. Caso a pessoa não se sinta segura para efetuar os cálculos de um financiamento, é recomendável buscar auxílio, conversar com amigos e pesquisar mais.
No Brasil, existem dois sistemas de financiamento significativos que operam de forma complementar: o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). As características de cada um são as seguintes:
Sistema Financeiro Habitacional (SFH): Criado em 1964, o SFH é o mais antigo e é majoritariamente financiado por depósitos em cadernetas de poupança e pelo FGTS. Esses recursos podem ser utilizados para reformas, construção e aquisição de imóveis residenciais.
- Juros: Até 12% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR);
- Valor dos imóveis: Até R$ 1,5 milhão;
- Percentual financiado: Até 80% do valor do imóvel, incluindo despesas contratuais;
- Uso do FGTS: Permitido;
- Prazo: Até 35 anos;
- Tipo de imóvel: Residencial;
- Elegibilidade: Pessoas físicas.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): Criado em 1997 para atender a empréstimos que não se encaixam nas regras do SFH. O SFI inclui instrumentos como a emissão do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que permite às construtoras captar recursos no mercado a partir da antecipação de recebíveis de empreendimentos.
- Juros: Negociados entre clientes e bancos;
- Valor dos imóveis: Sem restrições;
- Percentual financiado: Até 100% do valor do imóvel;
- Uso do FGTS: Não permitido;
- Prazo: Negociados entre clientes e bancos;
- Tipo de imóvel: Residencial ou comercial, incluindo imóveis para locação;
- Elegibilidade: Pessoas físicas e jurídicas.
Consórcio
Outra opção, amplamente adotada por quem busca a casa própria, é o consórcio, selecionado por 9% dos entrevistados no Censo QuintoAndar de Moradia. No entanto, essa alternativa deve ser considerada por quem não tem urgência em se mudar para o novo lar, apesar dos juros mais baixos.
Os participantes pagam mensalidades que compõem uma poupança coletiva. Mensalmente, um membro é sorteado e recebe uma carta de crédito, permitindo a compra do imóvel. Os participantes também podem fazer lances para tentar antecipar a contemplação ou liquidar todas as parcelas de uma vez para acessar os recursos.
O primeiro passo envolve escolher a administradora e o grupo de consorciados ao qual deseja aderir, pesquisando previamente as alternativas disponíveis no mercado e submetendo-se a uma análise de crédito.
Segundo Alexandre, é fundamental “ler atentamente o contrato de adesão, compreender as regras de funcionamento do consórcio, contemplação nas assembleias, aplicação dos índices de correção antes e após a contemplação, bem como outras regras específicas de cada grupo. Somente após esclarecer todas as dúvidas é aconselhável assinar o documento.”
Leilão
Explorar leilões para adquirir uma casa própria ou apartamento é uma das opções viáveis para conseguir um bom negócio, de acordo com Alexandre. Ele esclarece que os imóveis leiloados frequentemente são propriedades retomadas de seus antigos donos devido a dívidas não quitadas, o que resulta em preços mais baixos.
Antes de optar por essa modalidade, entretanto, é crucial entender as vantagens e riscos envolvidos, além de contar com um assessoramento jurídico competente. Alexandre destaca a importância de não esperar a mudança imediata, pois o antigo proprietário pode não ter deixado o imóvel, e é possível que seja necessário buscar assistência judicial para reivindicar a desocupação, o que pode levar anos.
Na planta
Ao adquirir uma casa própria ainda em fase de construção, você está optando por uma estratégia que oferece vantagens a quem tem flexibilidade de tempo. Além disso, essa escolha também concede uma margem maior para negociações, dado que a edificação está no estágio inicial ou em progresso – os imóveis já finalizados tendem a possuir um valor mais elevado.
Antes de concluir a transação, é prudente informar-se acerca da reputação e da estabilidade financeira da empresa construtora. Alexandre enfatiza a importância de realizar uma pesquisa sobre outras obras e empreendimentos anteriormente realizados por ela, além de revisar minuciosamente toda a documentação e o projeto do imóvel.
A construtora geralmente requer um pagamento inicial, o qual pode ser quitado integralmente ou parcelado. Nesse período, o saldo pendente é ajustado mensalmente de acordo com o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). É essencial notar que a correção não se aplica às parcelas mensais vigentes, mas sim ao montante total devido. O financiamento por meio de um banco apenas se concretiza após a entrega das chaves.
O processo de aquisição da casa própria gera duas fases de endividamento para o comprador. A primeira ocorre durante o financiamento durante a etapa de construção do imóvel. A segunda refere-se ao financiamento subsequente à entrega das chaves, o qual pode ser firmado com uma instituição bancária. Caso essa seja a escolha, é fundamental assegurar que o montante da parcela não ultrapasse 30% da renda mensal do comprador, como destaca.
Cumpre recordar que a aquisição de um imóvel na planta implica um investimento adicional no momento da entrega das chaves, uma vez que a unidade é entregue sem revestimentos, mobília, sistema de iluminação, torneiras e outros itens. É recomendável criar uma reserva financeira paralela ao longo da construção para equipar a residência antes da mudança.
FGTS
Utilizando o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), é viável obter recursos para concretizar o sonho da casa própria. Esse fundo pode ser utilizado para aquisição, construção, quitação de prestações e saldo devedor. Para empregar esse recurso na compra de um imóvel, é necessário atender aos seguintes critérios definidos pelo governo:
- Ter pelo menos 3 anos de registro em carteira de trabalho (CLT), podendo ser acumulados em diferentes empresas.
- Não é obrigatório ter um contrato de trabalho ativo no momento da solicitação.
- Não possuir nenhum financiamento ativo pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
- O valor máximo do imóvel não pode exceder R$ 1,5 milhão.
- O adquirente não pode possuir outro imóvel na cidade onde deseja efetuar a compra utilizando o FGTS.